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01/12/2015COP21: presidente chinês diz que países ricos devem honrar compromissos de ajuda

O presidente chinês Xi Jinping apelou na segunda-feira (30) aos países desenvolvidos para que honrem os seus compromissos de financiamento de U$100 bilhôes por ano aos países em desenvolvimento para enfrentarem as alteraçôes climáticas.

Na Conferência das Naçôes Unidas sobre Alteraçôes Climáticas (COP21), Xi Jinping disse que os países desenvolvidos devem aceitar “mais responsabilidades partilhadas” no objetivo de limitar o aumento da temperatura média do planeta e ajudar as naçôes mais pobres na adaptação ŕs mudanças climáticas.

“Os países desenvolvidos devem honrar o seu compromisso de mobilizar U$100 bilhôes por ano a partir de 2020 e conseguir um apoio financeiro mais forte para as naçôes em desenvolvimento depois”, disse o presidente da China, de acordo com uma tradução oficial. “Também é importante que tecnologias amigas do clima sejam transferidas para os países em desenvolvimento”, acrescentou.

Na conferência do clima realizada em Copenhague em 2009 foi decidido que os países ricos iriam contribuir com U$100 bilhôes anuais para financiar os mais pobres na diminuição das alteraçôes climáticas e na adaptação a elas, na redução das emissôes de gases com efeito estufa, responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta, e nas formas de enfrentarem a subida do nível do mar, as secas e outros impactos.

A China e os EUA se comprometeram a trabalhar juntos para combater o aquecimento global. Xi Jinping disse na segunda-feira que os países pobres não devem ter que sacrificar o seu crescimento econômico.

A COP21, que vai de hoje até 11 de dezembro, reúne em Paris representantes de 195 países, que tentam alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissôes de gases com efeito estufa que permita limitar, até 2100, o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial. Até agora, mais de 170 países apresentaram contribuiçôes para a redução de emissôes, mas ainda insuficientes para alcançar a meta proposta.

Entre os assuntos pendentes estão a aceitação de um mecanismo de revisão periódica das contribuiçôes nacionais e a existência de um só sistema, sem divisôes entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, mas com flexibilidade no tratamento, tema que, juntamente com a responsabilização dos países maiores emissores, serão aspectos mais difíceis de resolver. (Fonte: Agência Brasil)

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